• Minorias Sociais
• A “igualdade” não era algo que se questionava antes do cristianismo. A idéia de que todos eram filhos de deus era nova num mundo onde sempre se procurava o povo escolhido.
• Os filósofos do Iluminismo foram além e começaram a pensar na igualdade jurídica e civil. Na teoria, se reconheceu que todas as pessoas têm direito à justiça, ao trabalho, à liberdade, etc.
• O capitalismo surge acentuando as diferenças no momento em que valoriza a posse. “Você é o que você tem”.
• A globalização une as pessoas as mais diversas. Começam, então, a surgir grupos que se distinguem do conjunto da população. Com o capitalismo incentivando a competição, os grupos passaram a concorrer e a desenvolver extrema rivalidade: mulheres e homens; negr@s e branc@s, nativ@s e estrangeir@s, heterossexuais e homossexuais.
• Cada um desses setores se organizou para definir sua história, suas justificativas e suas reivindicações.
• O coletivo encobre as diferenças. Quando falamos “brasileiros”, por exemplo, colocamos no “mesmo saco” pessoas as mais diversas.
• Nenhum projeto político que se pretende global pode dar certo, tendo em vista as diferenças. Estas soluções descontentam esses grupos que buscam formas próprias de pensamento e atuação. Imagine, por exemplo, que o governo decida dar um laptop para cada aluno da rede pública de ensino. Para a maioria dos alunos do Cean isso seria ótimo, mas imagine como isso funcionaria em uma escola onde os alunos nem ao menos têm o que comer.
• Esses grupos aparecem com o objetivo de denunciar e reivindicar seus direitos. São orgulhosos de sua diferença e pretendem mudar o comportamento preconceituoso da sociedade.
• O conceito de Minoria Social
• Durante a democracia grega o conceito de maioria política era definido por uma maioria numérica. Aos poucos a “maioria” deixou de representar uma quantidade para expressar um princípio de força política.
• Majoritária: decisão que representa a vontade das elites e dos governos intituídos.
• Minoritária: reivindicações que representam os grupos que não estão no poder.
• É a força da ação política que torna as questões majoritárias ou minoritárias. A formação e organização política das minorias está fazendo emergir uma nova forma política: a democracia participativa – no lugar de confiarem na ação dos seus representantes (políticos), @s cidadãs/aos se organizam em movimentos sociais para lutarem por si próprios.
• O estigma é a posse de determinada característica que a sociedade considera ruim, inferior. Ao contrário do preconceito, que aparece apenas na pessoa que causa o sofrimento, o estigma aparece apenas na pessoa que sofre. A discriminação é a ação do preconceito e aparece em ambos os envolvidos. O estigma pode ser dividido em duas categorias: o estigma sentido e o estigma sofrido.
• Estigma Sentido: percepção de exclusão pelo indivíduo que possui alguma característica socialmente desvalorizada, acarretando em sentimentos como vergonha e medo.
• Estigma Sofrido: atitudes que provocam danos às pessoas estigmatizadas. Discriminação caracterizada como crime.
• A percepção de forma antecipada de situações em que podem ser estigmatizadas faz com que essas pessoas criem limitações para si mesmas.
• Preconceito: Considerar determinada caracterísica como inferior.
• Discriminação: ação do preconceito.
• Estatificação Social: termo usado para descrever uma sociedade que separa seus indivíduos com base em algum recurso de valor (renda, poder, gênero, etnia, etc) e depois os hierarquiza, ou seja, determina quem é melhor e quem é pior.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Aula 01 - 1o Bimestre
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