quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Grupo 5 - Estatutos da AOI e Ad Feuerbach

Queridxs, nenhum resumo dos grupos 5 ficaram, de verdade, bom. Não darei os 0,5 para ninguém. Os principais problemas foram: cópia do livro e cópia da internet.

Colocarei um pedaço de 2 resumos no blog. O primeiro foi escolhido por ter sido um pouco mais original na parte dos Estatutos da AOI.
O segundo por ter explicado melhor, mesmo que usando algumas partes da internet, a crítica de Marx a Feuerbach.


Parabéns Isadora, Tamara, Gleiciane, Vinícius e Juliana do 3F; e Marcos, Victória, Jovelina e Jéssica do 3D.

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Resumo 3E

Em setembro de 1871, ocorre a conferência da AOI (associação operária internacional) em Londres, criam-se então 13 estatutos baseados em algumas considerações. Assim como na AOI, no filme “A revolução dos bichos” são criados mandamentos, os quais deveriam guiar os membros em seu caminho na busca por seus direitos.

As considerações são as seguintes: A classe trabalhadora deve lutar por seus próprios direitos e assumir os seus deveres. A busca deve ser por uma sociedade igualitária e não superior. Toda miséria, trabalho mal remunerado e “inferioridade intelectual” sofridos são conseqüências da subordinação dos proletários(operários) em relação aos burgueses(retentores dos meios de trabalho). Todas as buscas anteriores por melhoria falharam por conta da desunião dos operários. Esses problemas com os operários não são problemas locais ou nacionais, mas sim problemas globais.

De diversas maneiras, os mandamentos do filme assemelham-se aos 13 estatutos, inclusive em sua base. O movimento de revolução dos bichos tem mais ou menos as mesmas idéias levando em consideração que os animais seriam os proletários e os burgueses são os humanos.

A AOI declara que todos os indivíduos filiados a ela devem sempre se utilizar da verdade, a moral e a justiça em suas relações e, jamais reconhecer direitos sem deveres ou deveres sem direitos.

Funda-se a AOI no desejo de que haja uma comunicação e ajuda mutuas entre as classes operárias( Em um rápido contraste com o filme, percebe-se mais uma vez que também existe essa busca pela comunicação no celeiro e que, os humanos temem essa comunicação.)

Uma vez por ano, deverá ocorrer o CONGRESSO GERAL, que tem por função proclamar os desejos comuns dos operários, tomar as medidas necessárias para o bom funcionamento da AOI e escolher os membros do CONSELHO GERAL. No congresso geral também, a data e o local do próximo congresso.

O conselho deve ser constituído por operários de diferentes países que devem fazer um relatório público com suas atividades periodicamente.

O conselho tem total liberdade para eleger pessoas que assumirão papéis como de tesoureiros ou secretários.

O conselho é como uma forma de comunicação entre os países e, sempre que for necessário, um conselho pode dar sugestões para problemas independentemente de ser um problema local ou global.

A AOI é uma associação proselitista que busca sua força na união. O proletariado vê que precisa de poder político para conseguir força e, que isso só ocorrerá com a formação de um novo partido.

Todos que concordam com os princípios da AOI podem tornar-se membros. Sempre que um membro precisar ser transferido de país, a AOI procurará ampara-lo e apóia-lo.As sociedades operárias que se unirem a AOI devem manter sua organização existente.

Os 13 estatutos podem ser revisados desde que dois terços dos delegados presentes estejam de acordo. Todos os casos que não estão nos estatutos são previstos em um regulamento especial.

No filme, pode-se dizer que as bases eram parecidas até a morte de Old Major e depois com a expulsão do único porco que seguia suas idéias, Old Major tinha uma teoria para uma sociedade de base muito marxista, mas, com sua morte e Napoleão no comando tudo muda, indo completamente contra os mandamentos, eles começam a comportar-se como humanos e mudam todos os mandamentos trazendo sofrimento aos outros animais implantando praticamente uma ditadura.


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Resumo do 3D

**Quem foi Ludwig Feurebach?

Nasceu em 28 de julho de 1804 e morreu em 13 de setembro de 1872. foi um filósofo alemão. Viveu no século 19

foi deixado de lado pela universidade alemã pois a universidade dava grande valor as ideias de Hegel. E também pelas suas concepções ateístas

Deixou de lecionar na faculdade, e algum tempo depois no século 19 ainda ele foi recuperado pelo filosofo KARL MARX (Marx traz a tona feuerbach pelos seus conceitos de alienação e religião)

Ideia principal da filosofia de feuerbach e tentar descobrir como a ideia de Deus de divino surgiu na mente humana. Feurbach não vai discutir a existência ou não de Deus

Pois para ele isso é uma pergunta obvia para ele Deus não existe.

Porem a preocupação de feuerbach é a ideia de Deus para a humanidade (como essa concepção surgiu na sociedade)

A filosofia de feurbach era muito próxima a antropologia

Antropologia invertida de feuerbach:

Para feuerbach deveria existir uma inversão entre Deus e o homem

Argumento religioso: Deus criou o Homem então era como se Deus estivesse a cima do homem (Deus é criador e o homem é criatura) escrito em Gênesis 1:1 onde

“Deus criou o homem a sua imagem e semelhança”

Ai começa o problema, feuerbach vai dizer: Deus e o homem são iguais tão iguais que a própria concepção de Deus é o homem, Deus seria um ser que expressa todos os desejos todas as vontades do homem.

Então para feuerbach Deus passa a ocupar o papel do homem no sentido de se torna criatura e o homem criador

Daí se da o conceito de antropologia invertida (antropologia: Estudo sobre o homem)

Principal obra de feuerbach: “a essência do cristianismo”

Trecho importante: “esse ser não é nada + nada – que a inteligência a razão ou o intelecto Deus concebido como o extremo oposto do homem não como um ser humano, ou seja, pessoalmente humano é o ser objetivado do intelecto”, ou seja, Deus e a materialização da razão humana

Deus nada mais é do que a forma do ser humano reconhecer a si mesmo

O homem e tão cabuloso que ele acaba criando um ser para entender a si mesmo que teoricamente e superior a ele.

**O QUE SÃO AS 11 TESES?

São onze curtas notas filosóficas escritas por Karl Marx (provavelmente) em 1845. Eles explicitam a crítica das ideias de Marx sobre Ludwig Feuerbach.

As "Teses" identificam a ação política como a única forma verdadeira de filosofia, concluindo: "Filósofos se limitaram a interpretar o mundo de diversas maneiras; mas o que importa é transformá-lo".

Marx não publicou as "Teses sobre Feuerbach" durante sua vida; foram mais tarde editadas por Friedrich Engels e publicadas em 1888 acopladas no seu livro: "Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã". Os escritos na verdade compunham apontamentos para sistematizar outros escritos sobre os princípios de que Marx poderia escrever, claramente assim, um lembrete, a si mesmo, rascunho para servir de base para outros conceitos que Marx estava por criar.


**QUAIS SÃO AS 11 TESES??


TESE1: O defeito fundamental de todo o materialismo anterior - inclusive o de Feuerbach – está em que só concebe o objeto, a realidade, o ato sensorial, sob a forma de objeto ou de contemplação, mas não como atividade sensível humana, como prática, não de modo subjetivo. Daí decorre que o lado ativo foi desenvolvido pelo idealismo, em oposição ao materialismo, mas apenas de modo abstrato, já que o idealismo, naturalmente, não conhece a atividade real, sensível, como tal. Feuerbach quer objetos sensíveis realmente diferente dos objetos do pensamento; mas tão pouco concebe a atividade humana como atividade uma objetiva. Por isso, em A Essência do Cristianismo, só considerava como autenticamente humana a atividade teórica, enquanto a prática somente é concebida e fixada em sua manifestação judia grosseira. Portanto, não compreende a importância da atuação "revolucionária", prática-crítica.


TESE 2: É através da pratica que o homem demonstra sua sabedoria e o seu caráter. A diferença entre ser e praticar é apena teórica, o homem é aquilo que ele faz, e ele demonstra seus pensamento e seu caráter a partir do exercício do poder e da verdade.

TESE 3: As circunstancias só podem ser mudadas pelo homem. O educador deve ser educado para conseguir produzir a mudança que serão conseguidas através da práxis revolucionárias

TESE 4: Para Feuerbach, a religião era uma alienação, pois, colocando sua essência e sua humanidade num Ser fora de si próprio, no mundo invertido da divindade, o homem vira um ser que não se pertence. Esse é o aspecto religioso da alienação que Feuerbach usa. O homem adora os ídolos que projeta. O próprio Marx afirma que, quanto mais se atribui a Deus, menos sobra para o homem. Para Marx, a alienação religiosa seria gerada pela alienação econômica. Tal estado é, para Marx, resultado da realização de o trabalho aparecer como a desrealização do trabalhador.

Por estar em desacordo com Feuerbach Marx escreve que Feuerbach parte da auto alienação religiosa para dividir o mundo em dois um religioso e um imaginário e outro real, e tenta dissolver o mundo religioso do seu fundamento terreno esquecendo que realizando isso o principal fica por fazer e o fundamento terreno deveprimeiro ser compreendido em sua contradição e em seguida revolucionado praticamente

mediante a eliminação da contradição.

Tese 5: Feuerbach não acredita no pensamento abstrato por isso ele que a intuição ao mesmo tempo ele não acredita na sensibilidade como pratica humana sensível ( essa sensibilidade seria equivalente a intuição que ele não acredita)

TESE 6: Para Marx a essência do homem é não ter essência. A essência do homem é não ter essência, a essência do homem é algo que ele próprio constrói, ou seja, a História. "A existência precede a essência".

Por isso ele diz que Feuerbach dilui a essência religiosa na essência humana. Mas, a essência humana não é algo abstrato, interior a cada indivíduo isolado. É, em sua realidade, o conjunto das relações sociais.

Feuerbach, que não empreende a crítica dessa essência real, vê-se, portanto, obrigado:

1 - a fazer caso omisso da trajetória histórica, fixar o sentimento religioso em si e pressupor

um indivíduo humano abstrato, isolado;

2 - nele, a essência humana só pode ser concebida como "espécie", como generalidade

interna, muda, que se limita a unir naturalmente os muitos indivíduos.

TESE 7: Essa tese é complementada pela tese 6 pois nela Marx diz que pelos argumentos da tese anterior Feurebach não consegue ver que o próprio sentimento religioso é um produto social e que o ser abstrato que ele analisa pertence a uma sociedade.

TESE 8: O mistério da convivência social, é a prática de valores e crenças. Tudo se resume a prática social e o seu entendimento, que é onde a solução racional se encontra.

Tese 9: O novo materialismo, modificado pelo pensamento comunista, agora analisa a sociedade como um todo, independente da sua localização, diferente do antigo materialismo, que tratava apenas a sociedade civil isoladamente.

TESE 10: O que agora importa, não mas uma sociedade isolada, ou varias. A sociedade agora é analisada de um ponto de vista mais amplo, ou seja, a sociedade é humana apenas, e todos perecem a mesma.

TESE 11:Esta tese visa criticar Feuerbach em relação a sua postura idealista ao tratar da religião. Para Feuerbach, Deus é apenas uma projeção dos poderes humanos divinos e nada mais do que isso. Feuerbach somente soube dissolver a religião enquanto construção ilusória do homem, atribuindo a este Deus como essência, isto é, preservando a individualidade humana. Só que Marx não se contenta com uma crítica que simplesmente aponta onde está o erro, para ele é preciso compreender as causas de tal erro. Afirmar que “a religião é o ópio do povo” é apenas detectar uma ilusão, e a causa desse engano deve ser procurada considerando o homem em sua condição material e não como ser divino. Esse procedimento implica numa ruptura, passando de um idealismo que mantém o erro intacto para um materialismo da práxis. Isto é, em Marx, o idealismo deixa de ser uma abstração derivada da realidade prática em contradição, para ser uma práxis que constitui a realidade última e determinante. Daí a 11° tese, a qual expressa a passagem do idealismo para o materialismo, da interpretação para atransformação.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Grupo 4 - Capítulo 3 "Literatura Socialista e Comunista"

Olá pessoas!


Os grupos 4 foram bem problemáticos: 2 deles nem entregaram o resumo e dos 4 que entregaram, 3 foram praticamente cópias do livro. Uma pena...

Então, sem mais delongas, vai aí o melhor resumo dos grupos 4:

Parabéns Evelyn, Aline, Ludmila, Anyk e Dhenes do 3D. =*

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Resumo do 3D

Há três tipos de socialismo para Karl Marx, o reacionário, o conservador ou burguês, e o crítico-utópico. Dentro do socialismo reacionário tem mais três tipos deste, o feudal, pequeno-burguês e por fim o alemão ou “verdadeiro”.

Para Marx, todos esses tipos de socialismo são ruins, apenas uma farsa. Eles existem unicamente com o propósito de fazer com que as classes que o seguem, consigam o que desejam, dentro de seus interesses.

O reacionário quer sempre dar um passo atrás, o conservador quer permanecer em sua situação atual, e o utópico quer ir além.


1-O socialismo reacionário

Esse socialismo é a reação das classes sociais, que algumas enxergavam na elevação da outra classe uma ameaça à sua própria situação social. Como o nome já diz, é reacionário, ou seja, contra a revolução, às mudanças, que no caso seriam quanto à estrutura econômica e social.

a) O socialismo feudal

Esse socialismo é a literatura da aristocracia. Ao longo de toda a história, houvera alguns tipos de sistemas que regiam a economia de uma sociedade, e um desses foi o feudal.

O sistema feudal era dividido em três classes: o clero, a nobreza e os servos. A aristocracia é um grupo social, que faz parte da nobreza, e possui poder econômico e até mesmo político. Com a Revolução Francesa, o feudalismo quebrou,e a aristocracia caiu. Então surgiu o capitalismo, favorecido pelos burgueses.

Contudo, a aristocracia começou uma luta de poder com a burguesia. A forma encontrada para fazer isso, foi se tornar parceira da classe operária. Ela então, passa a atacar a burguesia, que é o inimigo comum destas, através do proletariado. Entretanto, apartir do momento em que os operários descobriram que toda aquela situação não passava de uma farsa, feita pela aristocracia para voltar ao feudalismo, eles se recusaram a continuar.

O socialismo clerical também está aliado ao socialismo feudal, pois ambos querem voltar ao feudalismo, onde tinham prestígio e muito poder. Logo, o clero também se esconde atrás da ideologia socialista, para desfarçar a sua ambição e obter adeptos.

b) O socialismo pequeno-burguês

A burguesia moderna eliminou as condições de existência do feudalismo; Os moradores dos burgos e pequenos camponeses foram os pioneiros por assim dizer da burguesia moderna. O nome burguesia se deriva de burgo, pré suponho que seja quem mora ou veio do burgo.

Em países onde se desenvolveu a civilização moderna, desenvolveu também uma nova classe: a pequena burguesia, que deve ser vista como classe intermediária; entre burgueses e proletários. Devido a constante luta pela concorrência com o proletariado e o desenvolvimento da indústria, essa classe pode ser pulverizada e facilmente substituída.

Em países onde mais de 50% da população era camponesa, nada de mais comum que escritores tomarem para si as dores dos pequenos burgueses e camponeses, e voltarem para o regime burguês a sua crítica.

Esse socialismo que teve na França e Inglaterra Sismondi, como seu principal representante, mostrou com clareza as injustiças e hipocrisias burguesas. Em contra partida este almejava restabelecer antigos meios de produção e antigos regimes econômicos. Socialismo, tal que foi que simultaneamente reacionário e utópico. Logo, este se desfez em depressão e melancolia, devido a fatos históricos.

c) O socialismo alemão ou o “verdadeiro” socialismo

Esse socialismo é ironicamente chamado de verdadeiro por Marx. Teve seu início com as divergências literárias burguesas e socialistas na Alemanha, onde aquela lutava pela fixação de seu sistema e esta pelo fim deste sistema.

Esse socialismo realmente começa quando na França, lança-se uma literatura aprofundada sobre a sociedade que nela prevalecia, e vendo isto alguns filósofos alemães começaram a dissertar exatamente com os mesmos princípios de dificuldade sobre sua sociedade. O ponto de questionamento foi que, a condição de subsistência na França não era tão exaustiva quanto na Alemanha, fazendo com que houvesse mais saída desses livros complexos na França e o contrário na Alemanha onde os livros saíram do caráter filosófico para o caráter puramente literário, tornando-se uma literatura monótona e chata para aqueles proletários que liam.

Da mesma forma, os alemães viam a primeira revolução francesa com um objetivo a querer ser alcançado totalmente supérfluo, sem real razão prática para aquele movimento acontecer.

A partir da observação alemã, de que os livros não estavam tendo a saída desejada, eles começaram a transformar a literatura francesa em um livro polemico e insípido assim como os monges fizeram com a literatura católica a muitos anos atrás , ou seja, sem graça e mundano,fazendo parecer uma literatura totalmente contrária do que já foi um dia.

Essa mudança de literatura francesa para a alemã fez surgir a tradução e o despertar dos proletários e socialista que elas só estavam fazendo com que os burgueses tivessem mais poder e espaço dentro de uma sociedade, fazendo com que um livro comunista virasse a constituição burguesa.

Por fim Marx põe-se a questionar e criticar esse novo socialismo que não tinha o seu principal objetivo sendo cumprido nem na prática nem nos livros(devido a distorção feita pelos alemães.onde o burguês estava sendo valorizado e cada vez mais o comunismo se destruindo.

2-O socialismo conservador ou burguês

No socialismo burguês ou conservador, segundo os autores, uma parte dos burgueses tentam acalmar a fúria do proletário para que a sociedade burguesa seja totalmente estruturada em um sistema completo, ou seja, a burguesia está a todo o momento dando agrados aos proletários para que continuem ali, calados, sem se manifestarem.

O verdadeiro desejo dos burgueses é extinguir o proletariado, “Querem a burguesia sem o proletário” porque acreditam que seu mundo seria melhor que qualquer outro e então criam uma concepção consoladora para o trabalhador que começa a participar do sistema, mas não possuiu o que precisa para se manter dentro dele.

Outra forma desse socialismo procura distanciar o proletário de qualquer grupo revolucionário porque teme o grande acordar da sociedade proletária para a realidade que vive então a burguesia mostra a ele que não seria uma mudança política que mudaria a vida dele e sim uma mudança no sistema completo, uma mudança nas condições materiais dos proletários. Mas se não houver uma mudança nos meios de produção burguesa e as relações entre o capital e o trabalho assalariado, Marx diz que essa prática socialista nunca seria possível.

A conclusão que chegaram os autores é que esse sistema só funcionaria na teoria, na literatura e nunca na prática.

3-O socialismo e o comunismo crítico-utópicos

Marx denominava utópico o socialismo de Saint-Saimom, Charles Fourier, Robert Owen, Louis Blanc. Porque eles queriam uma sociedade justa e igualitária, porém não descreviam quais meios e ferramentas seriam necessárias para alcançá-la.

No século XIX Karl Marx e Friedrich Engels desenvolveram o Socialismo Científico também conhecido como Socialismo Marxista. Ele se diferencia do Socialismo utópico por buscar afundo os motivos da sociedade ser cheia de desigualdades. Ele fez uma análise crítica da realidade política e econômica, da evolução da história, das sociedades e do capitalismo. Marx sofreu influências do Socialismo utópico e de Hegel para formar suas teorias.

Autores do socialismo utópico

Saint-Saimom: Para ele uma sociedade ideal seria industrial dirigida por classe operária, empresários, sábios, artistas e banqueiros.

Charles Fourier: Idealizou a criação de Fansterios onde caberia mais de 1.600 pessoas vivendo em comunidade.

Robert Owen: Criou cooperativas que negassem o individualismo e a logica egoísta das empresas capitalistas.Estabeleceu um regime de dez horas de trabalho, e oferecimento de intruções escolar a seus empregados.

Louis Blanc: Teve suas ideias colocadas em prática por uma associação entre Liberalistas e Socialistas que visavam derrubar a monarquia. Foram criadas Oficinas Nacionais financiadas pelo Estado, onde pessoas de um mesmo ramo desenvolveriam seu trabalho. O lucro seria dividido entre o Estado, os associados e para fins assistenciais.

Socialismo Científico

Marx e Engels: O socialismo e um modo de intender melhor os mecanismos da exploração do capitalismo e criar um projeto de luta coerente e possivel, que em consequência os levaria a superação das desigaldades, rumo a uma socidade mais justa e igualitária. Para Marx a fase final da sociedade humana seria o Comunismo, que poderia ser alcançado através de uma revolução do proletáriado.

Apesar dos diversos teóricos do socialismo terem idéias diferentes, podem ser observados alguns aspectos em comum:

· Querem a participação e a boa vontade de todos para reformar a sociedade.

· A mudança da sociedade não vai além de uma tendência fortemente filantrópica e paternalista: melhoria de alojamentos e higiene, construção de escolas, aumento de salários, redução de horas de trabalho.

domingo, 12 de setembro de 2010

Grupo 3 - Capítulo 2 "Proletários e Comunistas"

Queridxs,


3 resumos ficaram muito bons: 3F, 3D e 3B! No entanto, o resumo do 3F ganhou o primeiro lugar pela originalidade. =]
Parabéns para o Marcelo, Ulissulivan, Lukas, João, Matheus e Caio do 3F; Renata, Ulli, Daniela, Marina, Dayanne, Bruno e Henrique do 3D; e Raquel, Ana Beatriz e João Lourenço do 3B! \o/

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Resumo do 3F

PROLETÁRIOS E COMUNISTAS

O livro ilustra em nossa parte Cap. II - Proletários e Comunistas (Pág. 59 a 67) de forma acintosa como os comunistas mostram-se defensores da classe proletária. A Revolução Francesa é um acontecimento que foi alvo de critica pelos comunistas, pois acreditavam que nesse processo se aboliu a propriedade feudal em favor da burguesa. Com esse argumento acredita-se que derruba o principal argumento capitalista que com a aplicação deste sistema, a propriedade conseguida com o trabalho seria uma forma injusta de dividi-la. O pensamento é simples o mundo não tem dono, pois a cada geração as terras foram roubadas por um grupo e apossada por outro, os comunistas seriam uma salvação para esse caos mundial.

A burguesia acusada de ser a grande vilã é culpada pela desigualdade pagando ao operário apenas o salário para as necessidades básicas, e a exploração indevida de seus empregados, pode-se destacar a seguinte frase: “Portanto, na sociedade burguesa o passado domina o presente, na sociedade comunista o presente domina o passado”.Uma clara forma de indignação, pelo caminho que a produção industrial tomava.

Os comunistas criticavam de forma veemente o destino que as famílias estavam tendo, enquanto os operários entregavam a própria sorte seus filhos, levando-os novinhos aos trabalhos em indústrias inseguras, máquinas sem a devida manutenção e espancados por patrões sem paciência, suas mulheres eram sujeitadas a condições semelhantes de trabalhos. Por outro lado os burgueses prostituam suas próprias esposas não as dando direito de voz, seus filhos tinham uma educação diferenciada que também era ineficiente, o livro faz o seguinte comentário: “Transforma suas crianças em simples artigos de comércio e em simples instrumentos de trabalho”.

Segundo o Manifesto um dos argumentos contra o comunismo era a abolição das nações em um projeto gradativo, e em defesa a esse ataque os mesmos diziam que a classe operária é um povo sem pátria, e que acabando com essas divisões territoriais, poderiam encerrar-se com as idéias religiosas, morais, filosóficas, políticas, jurídicas e etc, que definiam como verdades eternas e um atraso social.

O primeiro passo para implantar definitivamente o comunismo é o operário chegar ao poder! E conquistar a democracia.

Enfim o que se precisa é tornar-se comunitário tudo o que indica a dominação de uma classe, e aos poucos se tornar público toda a produção.


LEITURA CRÍTICA DO COMUNISMO

Cinquenta anos em cinco, é, pois bem já se passaram os cinquenta anos da inauguração de Brasília, e a frase que se mostrava bastante progressiva, acaba se tornando uma ironia, visto o regresso por qual se passa a capital, quem sabe J.K. era apenas um utopista, porém ele não chega nem aos pés dos maiores sonhadores de todos os tempos Karl Marx e Friederich Engels.

Dois jovens que segundo a história eram de classes totalmente opostas Marx um jovem pobre e genioso, quem sabe marcas de sua vida atribulada, já Engels um jovem rico, criado pela burguesia que crescia exponencialmente, sua união creio que para físicos seria definido pela Teoria do Caos e pelos Cristãos, A Vontade de Deus, enfim reviravoltas que o Universo dá.

O Filme Revolução dos Bichos, baseado na obra do escritor George Orwell, relata isso com a união dos animais, quem sabe o por que deles estarem lá? Reunidos? Complexidades da vida... a diferença de classes pode ser percebida pela união dos bichos.

Associar o roteiro do filme ao comunismo não é nenhuma viajem sobrenatural, poderíamos ir até a Rússia mas não! Não é necessário ir tão longe, o caso de Cuba é simplesmente mais curioso, munidos de um ideal prontos a livrar seu país de um poder ditatorial jovens decidem pela luta armada, a fim de implantar uma sociedade justa! Da vontade de rir né?

É... sorte de Che Guevara, que já está morto por não presenciar o destino que está levando a luta a qual tanto se dedicou em vida, e ver se materializando o fantasma dos revolucionários (O PODER). Fidel com seus soldados realmente conseguiu mostrar que o poder pode corromper qualquer pessoa, que não adiantaria nada os ditos operários chegarem ao poder “prometo não alfinetar o Lula”, que nada mudaria.

OK estou sendo totalmente injusto, em Cuba todo mundo recebe o mesmo salário, assim todo mundo que não seja do governo ou profissional do sexo, é digamos 80 por cento da população “sendo o mais otimista dos homens claro”, eles realmente experimentam do paraíso comunista, tendo acesso a educação e salários igualitários. VIVA...

Não se pode ser ingênuo a ponto de pensar, que Marx acreditava com todo o coração que seu Manifesto um dia se tornaria real, porém hoje em dia já está mais do que provado e comprovado que o homem jamais se contentará em ser igual ao próximo, a ciência, a filosofia e a religião pregam a milênios que todos somos diferentes e não há como lutar contra a natureza, isto é fato, e contra fatos não há argumentos.

TEXTO PESSOAL

MARCELO MACHADO DA SILVA JÚNIOR


PARÓDIA

MÚSICA: Proibida pra mim, Charlie Brown Junior

ELE ACHOU MEU DISCURSO ENGRACADO

DISSE QUE NAO SERIA NINGUEM

O COMUNISMO ERA APENAS UM SONHO

E A BURGUESIA DOMINARIA SEMPRE

EU VOU FAZER DE TUDO QUE EU PUDER

DE GREVES A REVOLUCAO

EU POSSO ATE ESCREVER UM MANIFESTO

E CHEGAREI AO TOPO.

A IGUALDADE É O QUE MANDA O CORACAO

ONDE TODAS AS CRIANCAS TEM EDUCACAO

EM UM MUNDO SEM EXPLORACAO

E TODOS SOMOS IRMAOS

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Atividades avaliativas do 3o Bimestre

# Parte Individual no Seminário: 1,5 pt

# Parte do Grupo no Seminário (grupo, resumo e teste): 1,3 pt

# Testes dos Seminários: 1,2

# Teste "Manifesto Comunista + Revolução dos Bichos": 2,0 pt

# Teste Interdisciplinar com Português: 1,0 pt

# Prova Interdisciplinar: 3,0 pt

# Feira Cultura: 1,0 pt (extra)

# Clipe "Recado para a Juventude": 1,0 pt (extra)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cronograma 3o Bimestre

3A
20.08 - Grupo 02
27.08 - Grupo 03 (70 min de aula - Conselho de Classe)
03.09 - Semana Cultural
10.09 - Grupo 04
17.09 - Grupo 05
24.09 - Testes
01.10 - Prova Interdisciplinar de Códigos

3B
19.08 - Visita à UnB
26.08 - Grupo 02 (Horário de PI - 70 min de aula)
26.08 - Grupo 03 (Horário de Sociologia - 70 min de aula)
02.09 - Semana Cultural
09.09 - Grupo 04
16.09 - Grupo 05
23.09 - Testes
30.09 - Prova Interdisciplinar de Exatas

3C e 3D
16.08 - Grupo 02
23.08 - Grupo 03 (70 min de aula - Conselho de Classe)
30.08 - Semana Cultural
06.09 - Recesso
13.09 - Grupo 04
20.09 - Grupo 05
27.09 - Testes

3E e 3F
18.08 - Grupo 02
25.08 - Grupo 03 (70 min de aula - Conselho de Classe)
01.09 - Semana Cultural
08.09 - Grupo 04
15.09 - Grupo 05
22.09 - Testes
29.09 - Prova Interdisciplinar de Humanas

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Grupo 2 - Capítulo 1 "Burgueses e Proletários"

Galera, mais uma vez optei por postar 2 resumos. Mas desta vez por um completar o outro. No entanto, a nota máxima vai para apenas 1 deles, por ter sido mais original, ok?!

Parabéns aos alunos Paulo, Pedro, Deivid e Thiago do 3E pelo melhor resumo dos grupos 2. Parabéns também às/aos alunxs Zahira, Lunilton, Marco, Kevin, Thalyne e Mikaele pelo segundo melhor resumo. \o/

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Resumo 3E

BURGUESES E PROLETÁRIOS

• Burguesia: Nova classe social surgida na Idade Média, que, diferente do sistema de produção da época, baseava sua renda, seu modo de vida no comércio. O nome origina da palavra burgo; pequenos povoados onde viviam esses comerciantes.

• Proletariado: Com o fim do sistema feudal, o acúmulo de bens e capitais por parte dos burgueses; cria-se uma nova forma de trabalho, de produção: o trabalho assalariado. Tem origem em Roma (do latim proletariu), onde indica cidadão mais pobre da sociedade útil apenas pelos filhos que gerava.

Observa-se, que ao longo de toda a história das civilizações, houve inúmeras vezes uma tendência humana em dividir a sociedade de acordo com critérios de riqueza, força física, etc.
Enquanto uma forma de produção e relação social se tornava antiga, criava-se outra com a mesma idéia principal de uma classe dominar a outra.
Assim, sem diferenciar-se, surge a burguesia no fim da Idade Média e mantém o mesmo propósito, mas divide a sociedade basicamente em burgueses e proletários, em dois pólos extremamente distintos, onde o modo de vida de um não se assemelha em nada ao do outro. Tira-se como exemplo o modo de vida dos animais do celeiro na fazenda - baseado só em trabalho, baixas condições de habitação, exploração por parte de seu superior - e o modo de vida do grande burguês dono da fazenda.
A principal característica do sistema burguês que o diferencia das outras formas de produção é a renovação. Constantemente idéias propostas são renovadas, tecnologias e conhecimentos já não são válidos. Esse sistema tem a capacidade de destruir crenças e transformar toda forma de relação social em mera relação monetária. Um exemplo disso, é a relação do “caseiro” da fazenda com sua esposa, que uma das principais falas entre eles é algo do tipo: “você tem que pegar mais dinheiro com o senhor Pilkinton! (dono da fazenda)”.
Uma característica secundária da burguesia, mas tão importante quanto a primeira, é a imposição. Tendo como necessidade básica a expansão, a exploração de recursos muitas vezes não renováveis, novos mercados; o sistema se vê obrigado a instalar-se fora de suas fronteirais nacionais e culturais impondo assim, seus objetivos de lucro que muitas vezes não são favoráveis as nações que o recebem. Por ter estratégias desleais (queda dos preços, mão de obra extremamente mal remunerada), esse sistema consegue penetrar as barreiras sociais externas a ele e reorganizá-las de acordo com suas vontades, criando-se então multinacionais, empresas de mega porte, e destruindo toda forma de individualidade comercial e intelectual de seus oprimidos.
A conseqüência dessa imposição burguesa, é a grande junção de pequenos comerciantes, artesãos, artistas, entre outros a grande massa proletária. A arte não é mais espontânea, é comercial. E no fim, todos se vêem obrigados a vender suas habilidades por pequenos preços. A imensa maioria da população apenas possui sua mão de obra, nada mais, para manter-se no sistema, com isso a burguesia se apropria de uma liberdade imensa, tornando o operário um simples objeto que recebe só o necessário para sobreviver. Como exemplo, vemos o constrangimento do “caseiro” da fazenda ao pedir mais dinheiro a seu patrão pois o que ele lhe fornece não é suficiente.
Talvez, a única forma de transformações dessas condições seja uma mudança em toda forma de produção burguesa, acabando com o acúmulo de capital nas mãos de poucos. Uma mudança geral que abale as estruturas sociais, que por mexer com a individualidade seja necessário a luta armada, pois o despojamento desse sistema por parte dos burgueses é quase impossível.
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Resumo do 3A

Burgueses e Proletários

Para Marx e e Engels a história das sociedades é a luta de classes.
As classes sempre foram antagônicas, dividas em oprimidos e opressores. Esse antagonismo sempre esteve presente, às vezes em evidência, às vezes disfarçado, mas sempre fazendo com que a sociedade sofresse mudanças ou o declínio comum de ambas.
Antes, as classes eram numerosas e gradativas, mas com o fim do feudalismo, elas assumiram uma nova forma, mais simplificada, com novos meios de opressão e novas formas de luta. Com isso, a sociedade vai se dividindo em dois grandes grupos: burguesia e proletariado.
Acontecimentos históricos, como o descobrimento da América, foram catalisadores para o fim da sociedade feudal, dando impulso a burguesia que estava nascendo, assim como o espiríto revolucionário da sociedade, que estava em decomposição.
O modo de produção que havia até então, não atendia mais as necessidades desse novo mercado, fazendo com que a divisão do trabalho que existia fosse extinta e substituída pela divisão feita dentro de cada oficina. Contudo, esse modo de produção manufatureiro começou a ser, também, insuficiente, sendo substituído pelas máquinas industriais, levando os donos das oficinas a perder seus lugares para os grandes burgueses modernos.
Com essas mudanças, o mercado mundial foi criado, no terreno que já tinha sido preparado pela descoberta da América, ampliando áreas como o comércio, a navegação, e as comunicações por terra. E na mesma proporção a burguesia crescia, sendo resultado de um longo processo, de uma série de revoluções.
Em cada etapa, onde a burguesia passou, há um processo político correspondente, sempre chegando mais perto de dominar a sociedade. Até que finalmente foi alcançado o domínio político existente no Estado moderno, no qual os governantes governam para os interesses da classe burguesa.
Para Marx e Engels, onde a burguesia alcançou o poder, ela destruiu a relação que os homens tinham entre si, mantendo apenas uma relação de interesse, pois ao trocar as mercadorias por dinheiro, o sentimentalismo que havia ali naquela mercadoria, não existe, destruindo a dignidade pessoal do trabalhador, o que eles chamam de "liberdade de comércio sem escrúpulos".
A burguesia para existir, precisa revolucionar os instrumentos de produção (ferramentas para a produção), com isso transforma também as relações de produção (relação burguês-proletário) e consequentemente o conjunto das relações sociais. A Revolução Industrial acabou com todos os modos de produção existentes, assim como a forma de ver o mundo, pois os indivíduos passaram a encarar sem ilusões aquilo que eram.
A necessidade de ampliar seus negócios faz com que a burguesia crie indústrias e vínculos por toda parte. As empresas nacionais antigas perdem seu espaço para as novas grandes empresas, que fabricam produtos de grande necessidade para o mundo inteiro, criando um grande intercâmbio de mercadorias e uma interdependência entre os países. Além disso, convence nações inteiras a adotarem os “seus métodos”, ameaçando-as de extinção caso não se curvem a essa vontade, o que segundo Marx, “cria um mundo a sua imagem e semelhança”.

Os burgueses fazem com que se criem relações de exploração entre as sociedades e cidades. Procurando sempre dominar e centralizar os meios de produção, propriedades e população. Criando assim todo um sistema onde todos obedecem a uma só lei, uma só ordem e assim por diante, quebraram regras e costumes que existiam até então, criando uma livre concorrência, com domínio da classe burguesa, politicamente e economicamente.

Com as crises econômicas os burgueses se vêm com o que antes parecia impossível, uma superprodução de mercadorias, pessoas, indústrias... E para ultrapassar esse obstáculo, a burguesia desarranja toda a sociedade, causando desordem, afim de que se reconstruam tudo de novo, da mesma forma que ela abateu o feudalismo. Contudo, essas mesmas armas que serviram para acabar com o feudalismo serão as mesmas armas que destruirão a burguesia, e no Manifesto, afirma-se que não foram só as armas que os burgueses criaram. Eles criaram também os homens que “empunharão essas armas”, os proletários.

Com o desenvolvimento da burguesia, se desenvolve também o capital e o proletariado, que segundo Marx e Engels, são a classe dos operários modernos, que só vivem se possuírem trabalho e só possuem trabalho se aumentarem o capital. Se vendem “peça por peça” e acabam sendo mercadorias como o que produzem.

Com divisão social do trabalho, os proletários são apenas mais uma peça do maquinário moderno, porém, seu salário também diminui, sendo apenas aquilo que será suficiente para sobreviver e criar seus filhos. Ao repetir tudo aquilo que foi mais simples de aprender, o operário perde o atrativo de trabalhar e acaba caindo no tédio, o que faz com que seu salário diminua mais. À medida que se aumenta o número de máquinas, se aumenta também o número da massa de trabalhadores, pois se divide ainda mais a produção. Com esse aumento do número de pessoas que a indústria proporcionou, a fábrica se torna algo parecido com o exército, onde todos são vigiados e tem de cumprir a sua função.

O proletariado é explorado pelos burgueses, e à medida que se aumentam as fábricas, homens são trocados por mulheres e crianças, pois o salário para estes é menor. E depois de serem explorados pelos burgueses, quando recebem o salário, são explorados pelos outros burgueses “menores”, os que fornecem itens básicos como moradia e alimento.

Depois do feudalismo, pessoas como os camponeses e artesões são descartadas, pois não tem espaço nessa nova indústria, onde seu trabalho é desvalorizado e não possuem capital para concorrer com as grandes indústrias. O proletariado então recruta indivíduos em todas as classes anteriores. Passando por diferentes fases de desenvolvimento, sua luta começa com a sua criação.

Primeiro lutam os operários individualmente, depois os operários de uma mesma fábrica, depois de uma mesma indústria... Seus ataques não são só contra os burgueses, mas até contra os próprios instrumentos de produção

Nessa fase, os proletários só estão unidos por causa da burguesia, o que faz com que eles lutem contra os inimigos de seus inimigos, sendo que qualquer vitória alcançada, será uma vitória da burguesia.

Com o desenvolvimento das indústrias, a massa do proletariado aumenta em número, e com isso os operários sentem que sua força aumenta também. Com a concorrência entre os burgueses, os salários se tornam cada vez mais instáveis e com isso o proletariado se une para defender o seu salário, chegando até a formar organizações permanentes para caso ocorra diminuição nos salários.

De vez em quando os proletários vencem uma batalha, mas não a guerra. O verdadeiro resultado é a união de todos os operários, através dos meios de comunicação, fazendo com que o que demoraria muitos anos para acontecer, se finde em poucos anos.

Como a burguesia vive em conflito com ela mesma, geralmente recorre ao proletariado para ganhar suas disputas, dando mais armas para este, além de com essas disputas, fazer com membros “da pequena burguesia” sejam jogados no proletariado, enriquecendo-o com mais armas ainda.

Depois que a luta entre as duas classes se aproxima da hora decisiva, alguns integrantes da burguesia a deixam de lado, e se juntam a proletariado por ver que este será o futuro. Assim como as chamadas camadas médias, deixam sua postura conservadora de reacionários.

Tem-se então que os proletários e as camadas médias passam a agir de forma bem diferente da burguesia, entre os seus, como o tratamento com a família. Vêm que a religião, as leis e a moral, são na verdade, feitas por burgueses para burgueses.

Segundo Marx e Engels, todas as classes que “assumem o poder” tomam para si as coisas já existentes. Mas os proletários devem destruir toda a segurança privada e toda a segurança que existia até ali.

Todos os outros movimentos que antecederam aos proletários lutavam por suas minorias, enquanto o segundo luta com a maioria para a maioria. Por sua forma, os operários têm uma luta nacional pela frente, ele deve derrubar primeiro a burguesia de seu próprio país.

Em sua fase “final”, os proletários mantêm uma guerra civil, até que ela explode em uma grande revolução, na qual de derruba a burguesia pela violência.

Toda sociedade que existiu até agora, para Marx, apesar de dominar alguma classe, a classe dominante dava a dominada, condições básicas de sobrevivência, fazendo com que vivessem com dignidade. A burguesia explora e deixa os operários sem a capacidade de manter a sua própria existência, caindo em uma situação, segundo ele, na qual “que deve alimentá-la ao invés de ser por ela alimentada”, não podendo de forma alguma dominar a sociedade.

A burguesia com os seus atos, produz o seus próprios coveiros, pois a vitória do proletariado é inevitável, pois esta não sabe dominar.

 

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